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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Patriarcado Ortodoxo de Moscou e Toda a Rússia


S. S CIRILLO
PATRIARCA DE MOSCOU E TODA A RÚSSIA
SEDE PATRIARCAL:
Danilov Monastery 22
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A Igreja da Rússia

té final do século X, segundo uma antiga lenda, o Grão Príncipe Vladimir de Kiev, enviou delegações às distintas regiões do mundo tendo em vista examinar as religiões que ali se professavam, a fim de decidir qual era a mais apropriada para seu reino. Quando os delegados regressaram, recomendaram a Vladimir a fé professada pelos gregos, já que, assistindo a um ofício religioso na Catedral de Santa , em Constantinopla, “nós não sabíamos se estávamos no céu ou na terra”. Depois do batismo do príncipe Vladimir, muitos de seus súditos se fizeram também batizar nas águas do Rio Dnieper no ano de 988.
Deste modo, o cristianismo bizantino converteu-se à fé dos três povos que tiveram origem a partir do antigo reino da Rus’de Kiev: os ucranianos, os russos e os bielorussos.
O cristianismo da região de Kiev floresceu por algum tempo, mas logo entrou num período de decadência que culminaria, no ano de 1240, quando a cidade de Kiev foi arrasada durante a invasão pelos mongóis. Em conseqüência disto, a maioria da população teve de fugir para o norte.
No século XIV, um novo centro de importância político-religiosa se desenvolveu nas imediações do principado de Moscou e, por esta razão, o metropolita de Kiev passou a residir ali; com o passar dos anos foi declarada como sede Metropolitana.
Quando Constantinopla caiu finalmente sob o jugo turco em 1453, a Rússia expulsava os mongóis de seu território, dando início a um pujante Estado independente.
O fato de Roma ter caído em heresia e a segunda Roma (Constantinopla) nas mãos dos turcos islâmicos, fez com que alguns russos começassem a se referir a Moscou como a “Terceira Roma” a qual preservaria a Tradição e a pureza da fé ortodoxa e a civilização romana. O czar (César) era agora o novo campeão e protetor da ortodoxia, do mesmo modo que, em outros tempos, havia sido o Imperador bizantino. A Igreja Ortodoxa Russa neste tempo já desenvolvia seu próprio estilo, tanto na liturgia como na iconografia.
Em meados do século XVII, um cisma de considerável importância teve lugar no seio da Igreja Ortodoxa Russa, quando o patriarca Nikón reformou os numerosos usos litúrgicos locais, a fim de adaptá-los aos costumes gregos. Aqueles ortodoxos que se negaram submeter-se à reforma e insistiram em permanecer com suas antigas tradições litúrgicas, passaram a ser conhecidos como os “velhos crentes”. (Atualmente, existem ainda algumas comunidades de velho-crentes que estão sob a jurisdição da Igreja Ortodoxa Russa no Exílio).
O Patriarcado Ortodoxo Russo foi oficialmente estabelecido pelo patriarca ecumênico Jeremias II em 1589, porém seria abolido pelo Czar Pedro, o Grande no ano de 1721. Desde os tempos de Pedro, o Grande até Nicolau II, a Igreja da Rússia foi administrada por um Santo Sínodo sob a estrita supervisão do Estado. Apesar deste manejo tão secular da Igreja, houve no século XIX um forte ressurgimento do conhecimento teológico, da espiritualidade e da vida monástica em toda a Rússia.
Em agosto de 1917, depois da abdicação do Czar, antes da Revolução Bolchevique de outubro, o Santo Sínodo da Igreja Russa se reuniu em Moscou onde decidiram restaurar o patriarcado, elegendo o metropolita Tikón de Moscou para ocupar o trono patriarcal. Não obstante, um período de sombra caía sobre esta igreja e, antes mesmo de concluir o Sínodo, foi anunciado o assassinato do metropolita de Kiev, iniciando um período de perseguições e martírios que duraria sete décadas.
O patriarca Tikón foi um sincero e veemente crítico do comunismo em seus primeiros anos como patriarca. Depois de um ano de prisão, porém, foi forçado a moderar suas críticas ao regime. O patriarca e seu sucessor, o metropolita Sérgio forjaram juntos o “modus vivendi” com o regime soviético, sendo seguido por seus sucessores ao longo de sete décadas. A base de convivência era simples: a Igreja apoiaria publicamente o regime em todos os seus assuntos e o Estado autorizaria o funcionamento da Igreja, ainda que numa esfera muito restrita, limitando muito qualquer manifestação religiosa (litúrgica). A esta particular relação entre a Igreja e o Estado comunista se denominou “Sergianismo”.
A perseguição religiosa na União Soviética tomou formas diferentes em períodos diferentes; virtualmente, todos os teólogos e demais líderes da Igreja Ortodoxa Russa foram exilados durante a década de 20 ou executados na década de 30. Para dar uma idéia cabal da tragédia sofrida por esta Igreja, basta mencionar que, só no ano de 1937, foram detidos 136 mil clérigos dos quais 85 mil assassinados. No período compreendido entre os anos 1917 e 1939, de 80 a 85% dos clérigos da época pré-revolucionária desapareceram. Contudo, as coisas melhorariam um pouco durante o processo da II Guerra Mundial, nos anos posteriores ao governo de Stalin, até que, em 1959, Khrushchev começou a intensificar a perseguição.
Muitos templos foram fechados logo depois da revolução de 1917 e, outros tantos durante a segunda onda de fechamentos de igrejas sob o período Khrushchev (1959-1962). Cabe destacar que, enquanto no ano de 1917 a Igreja Ortodoxa contava com 77.767 igrejas (entre paróquias e monastérios) na década de 70 restavam apenas cerca de 6.800. O número de monastérios, que no ano de 1914 era de 1.498, viu-se reduzido para 12 apenas e, os 57 seminários teológicos que funcionavam na Rússia em 1914, foram reduzidos a três, na cidade de Leningrado (São Petersburgo) e Odessa.
Depois de 1990, graças as reformas do presidente Gorbachev, a situação desta sofrida Igreja melhorou radicalmente. Já no final de 1997 o patriarca Alexis II declarou que a Igreja contava com 124 dioceses, 148 bispos, 18 mil sacerdotes e 1.737 diáconos.
A Igreja Russa conta ainda com cerca de 430 monastérios, além de 60 monastérios anexos em distintas cidades; cabe também enumerar suas cinco academias teológicas, 23 seminários, 21 escolas eclesiásticas, um instituto teológico, duas universidades ortodoxas, cinco entidades que oferecem cursos de preparação pastoral e dois centros diocesanos para a formação de mulheres que prestam serviço à Igreja. Em outubro de 1992, o Instituto Teológico São Tikón de Moscou foi aberto nesta cidade para a formação de leigos sob um sistema de educação misto, ou seja, a homens e mulheres. Em fevereiro de 1993, a Igreja Ortodoxa Russa estabeleceu a Universidade de Teologia São João em Moscou.
Quanto ao fortalecimento do sentimento religioso do povo russo logo depois da queda do regime soviético, podemos mencionar distintos estudos e pesquisas de opinião como a que foi publicada em dezembro de 1993 pela Universidade de Chicago, resultando num documento que mostrava o grande crescimento da fé na Rússia. Este estudo revelou que mais de 75% da população russa acreditava em Deus, enquanto 11% dos entrevistados declarava ter sido ortodoxo durante a infância ou juventude, 28% declarou ter se tornado ortodoxo nos últimos anos, o que parece indicar claramente que o número de fiéis da Igreja Ortodoxa Russa cresceu em mais de 100%. A tendência para o ateísmo é muito forte ainda entre os jovens entre 17 e 24 anos sendo que, destes, cerca de 30% deixaram o ateísmo convertendo-se para alguma fé religiosa. Surpreendentemente, 75% dos entrevistados manifestaram um alto grau de confiança na Igreja da Rússia.
Uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos de Opinião Pública da Rússia revelou que, enquanto 52% dos entrevistados se consideram crentes, apenas 2 % participam dos ofícios religiosos. Em outra pesquisa realizada por esta mesma instituição no ano de 1997, 46% dos entrevistados declararam-se não crentes e 45% se consideram cristãos ortodoxos.
Se considerarmos que estas pesquisas retratam mesmo a realidade e que 45% da população da Rússia professa a fé ortodoxa, estaríamos então falando de um universo de, aproximadamente, 66 milhões de ortodoxos só na Rússia. Em vista de informações confiáveis acerca dos fiéis ortodoxos em muitos dos novos Estados independentes da ex-União Soviética, os quais possuem importantes minorias de origem russa, o total de fiéis do Patriarcado de Moscou só pode ser dado por aproximação.
Atualmente, a Igreja Ortodoxa Russa está fortemente empenhada em adaptar-se às vertiginosas mudanças que tem lugar na sociedade russa. Nos últimos anos proibiu terminantemente a seus clérigos de participarem ativamente na política; não obstante, é notável a boa relação da Igreja com o Exército russo.
Em 1994, o governo concordou em enviar uma ajuda financeira ao Patriarcado para a reconstrução da Catedral de Cristo, o Salvador, um sólida estrutura de século XIX destruída por Stálin em 1931. O Patriarca Aléxis II fez a fundação da pedra fundamental no dia 7 de janeiro de 1995, celebrando ali a Páscoa de 1996.
No final de 1994 o Patriarca Aléxis II convocou um Concílio de bispos da Igreja Ortodoxa Russa que se reuniu sob sua presidência. Neste concílio foram tratados temas relacionados à prática litúrgica, a correta formação pastoral e teológica e o serviço que a Igreja presta à sociedade. Nesta oportunidade, a Assembléia rejeitou um pedido do setor mais tradicionalista do Patriarcado que pleiteava que a Igreja Russa se retirasse de todas as organizações ecumênicas; na oportunidade, alcançou-se um acordo unânime em condenar a atividade missionária desenvolvida na Rússia por agrupamentos metodistas procedentes dos Estados Unidos, bem como por outros grupos de evangélicos, presbiterianos e por protestantes da Koréa do Sul. Cabe mencionar que os ortodoxos russos contestam a atividade missionária católica dentro de seu território canônico.
Os bispos sancionaram um vasto programa de catequização e re-evangelização do povo russo, erigindo para este propósito uma comissão especial com o objetivo de revisar as práticas litúrgicas e seus textos, a fim de celebrar a liturgia de um modo mais compreensível para seus fiéis.
O Concílio se reuniu novamente em 1997, decidindo promover a canonização do Czar Nicolau II e sua família, fato que se concretizou no transcurso do ano 2000. Durante esta assembléia, os bispos voltaram a rechaçar as propostas de alguns membros do episcopado que reivindicavam a retirada dos delegados patriarcais do CMI – Conselho Mundial de Igrejas. Nesta oportunidade, decidiu-se pela convocação de um Conselho Pan-ortodoxo para discutir a conveniência ou inconveniência de permanecer como membros do dito Conselho Ecumênico.
Os bispos reunidos trataram ainda do diálogo bilateral com a Igreja Católico-Romana, denunciando a persistente e contínua atividade proselitista entre os fiéis ortodoxos da Rússia. Delegações de alto nível procedentes do Vaticano e do Patriarcado de Moscou se reúnem duas vezes por ano para monitorar as relações e conflitos entre ambas as Igrejas. Reconheceram com grande alegria o progresso em suas relações com as Igrejas Orientais (pré-calcedonianas) com as quais, - em virtude do diálogo – se chegou a formulações cristológicas mais claras e precisas.
Em 26 de setembro de 1997, o presidente Boris Yeltsin promulgou a “Lei sobre a Religião” da Rússia, a qual obteve pleno respaldo do Patriarcado de Moscou, já que a Igreja via a sociedade russa sob ameaça de uma grande proliferação de seitas estrangeiras, em geral, do Ocidente. Esta lei identifica a Ortodoxia, o Budismo, o Islamismo e o Judaísmo como religiões tradicionais, pondo freios às atividades de diversos grupos religiosos, estabelecendo um período de até 15 anos para a obtenção de registro de culto. Ainda que esta lei, ao que parece, tenha desagradado ou inquietado a muitos ocidentais, reflete o consenso geral da sociedade russa sobre tão espinhoso tema.
Enquanto organização interna, a máxima autoridade da Igreja Ortodoxa Russa é o Concílio Local que se compõe dos bispos, clérigos e leigos, e se reúne periodicamente. De modo habitual, a administração da Igreja é conduzida pelo Santo Sínodo, composto pelo patriarca e seis bispos diocesanos, sendo, três permanentes e os outros três temporários. O Concílio de bispos que reúne a totalidade do episcopado, incluindo também os presidentes do Santo Sínodo e os reitores das academias teológicas e seminários, é convocado a cada dois anos, aproximadamente.
A desintegração da União Soviética criou poderosas forças centrífugas entre os antigos membros, chegando a representar uma ameaça direta à unidade do Patriarcado de Moscou. Em janeiro de 1990, quando as condições já haviam mudado, o Concílio de bispos se reuniu em Moscou decidindo conceder certa autonomia a Igreja Ortodoxa da Ucrânia e da Bielorússia, convertendo cada uma delas em um Exarcado dependente de Moscou, podendo usar, opcionalmente, a denominação de Igreja Ortodoxa da Ucrânia ou da Bielorússia, respectivamente. Logo depois da dissolução da União Soviética, em 25 de dezembro de 1991, e da independência de vários países que a compunham , o Patriarcado, face a esta nova situação política, outorgou status de autonomia similar às Igrejas Ortodoxas de Estônia, Látvia e Moldávia.
Em 27 de outubro de 1990, o Concílio de Bispos da Igreja Ortodoxa Russa aboliu o Exarcado e outorgou independência e auto-governo à Igreja Ortodoxa da Ucrânia que já vinha formulando pedidos de maior liberdade. Ainda assim, tal autonomia implicava numa certa dependência da Igreja de Moscou, e o metropolita da Kiev ainda atuava como membro do Santo Sínodo de Moscou.
Logo depois da independência da Ucrânia, em 24 de janeiro de 1991, o metropolita Filaret de Kiev iniciou um processo que objetivava a total independência de sua Igreja do Patriarcado de Moscou . Em conseqüência disso o Concílio de Bispos rechaçou tal movimento em abril de 1992, e o Patriarca Aléxis II procedeu a destituição de Filaret (Disenko), nomeando para substituí-lo o metropolita Volodymyr (Sabodan) de Rostov como novo metropolita para a sede de Kiev.
Em junho, o Patriarcado de Moscou expulsou Filaret reduzindo-o ao estado laical; em conseqüência, Filaret uniu-se a Igreja Ucraniana Autocéfala que não era reconhecida como canônica por parte de Moscou nem de Constantinopla; e logo após a morte dos patriarcas Mstyslav e Volodymyr (Romaniuk) em 1995, Filaret (Disenko), se convertia no terceiro Patriarca desta nova Jurisdição. (ver Igreja da Ucrânia).
Outro conflito ocorreu com a mais recente independente República de Moldávia (antes conhecida como Besarabia) que fazia parte da Romênia até 1812, quando foi anexada a outro Estado; logo este território voltou à Romênia por um período que durou de 1918 a 1944. Em 1993, surpreendentemente, o Patriarca da Romênia decidiu recuperar sua Jurisdição sobre aquele antigo território romeno, apesar de que o Patriarcado de Moscou já havia concedido o status de autonomia à diocese de Moldávia; deste modo, os ortodoxos da República Moldávia se viram divididos entre duas diferentes jurisdições.
Delegações do Patriarcado da Romênia e de Moscou se reuniram com o objetivo de ajustar as diferenças, porém, até o presente momento não alcançaram resultados muito positivos a respeito; entretanto, o Governo de Moldávia negou registro ao metropolita de Besarabia ligado ao Patriarcado da Romênia.
Na Estônia existiu uma Igreja Ortodoxa Autônoma sob a proteção do Patriarcado de Constantinopla de 1923 a 1945, quando foi absorvida pelo Patriarcado de Moscou logo que este país foi anexado pela então União Soviética. Como conseqüência de sua independência, em 1991, houve fortes demandas para o restabelecimento desta Igreja que mantinha sua sede no exílio, mais exatamente na cidade de Estocolmo; o novo governo reconheceu oficialmente esta Igreja no exílio como a continuação legal daquela que existiu na Estônia antes da ocupação soviética, no período compreendido entre as duas Guerras Mundiais.
Em 20 de fevereiro de 1996 o Patriarcado Ecumênico restabeleceu formalmente a autonomia da Igreja Ortodoxa da Estônia sob sua jurisdição, desencadeando a pior crise na história das suas relações com Moscou. A Igreja Ortodoxa Russa se recusou a comemorar o Patriarca Ecumênico nos dípticos até o dia 16 de maio de 1996, quando foi anunciada uma solução para a crise através da criação de duas jurisdições paralelas na Estônia. Cabe, no entanto, destacar que, se bem que a maioria das paróquias se uniram a Constantinopla, um grande número de fiéis permaneceu fiel a Moscou. (Ver Igreja Ortodoxa da Estônia)

 
 

Síntese Histórica:

  • O apóstolo Santo André é considerado o primeiro pregador do cristianismo na Rússia;
  • Propagou-se a doutrina cristã na Rússia na era do Imperador de Bizâncio, Basílio I (867 - 886);
  • A princesa Olga da Rússia foi batizada em 975 pelo Patriarca Ecumênico Poliefcto, na Catedral "Hagia Sophia";
  • Em 987, Vladimir Baroslof enviou uma comissão para diversos países afim de estudarem as religiões já existentes, para depois escolher o cristianismo ortodoxo e, em 988 recebeu, com todos os componentes de seu reinado, o sacramento do Batismo;
  • A Igreja da Rússia se organizou perfeitamente na era de Baroslof (1016 - 1054);
  • O primeiro Bispo em Kiev, 1051, foi Hilarion;
  • O Metropolita de Moscou e de toda a Rússia fora distinguido com o título de Patriarca por iniciativa do Patriarca Antioqueno, Joaquim Edau, perante o Patriarca Ecumênico Jeremias II, em 1589, o que foi confirmado pelo Santo Sínodo em 1593, quando o Patriarca de toda Rússia foi reconhecido como ocupando o 5º lugar em honra , após o Ecumênico, o Alexandrino, o Antioqueno e o de Jerusalém;
  • Em 1657, o Patriarcado Russo passou a ser independente definitivamente, desligando-se do Patriarcado de Constantinopla;
  • O Patriarcado Russo fora abolido em 1721 e reorganizado em 1917;
  • Em 1929, o bispo John Bessarión, com a participação do bispo sérvio, ordenou dois novos bispos ortodoxos albaneses. Deste modo se formou um Sínodo em Tirana, capital da Albânia, e a Igreja novamente proclamou sua autocefalía. Em reação este fato, Constantinopla destituiu aos bispos albaneses e, em resposta, o governo abanes expulsou o representante de Constantinopla do país. Deste modo, se produziu de fato um cisma, mas que não duraria muito tempo já que Constantinopla, finalmente, reconheceu o status de autocefalía da Igreja Ortodoxa da Albânia, regularizando a situação em 12 de abril de 1937.

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