Sua Beatitude STEPHANOS
Metropolita de Tallin y Toda Estônia
(Eleito em 1999)
Metropolita de Tallin y Toda Estônia
(Eleito em 1999)
SEDE EPISCOPAL:
Tallin, Estônia
Web site: http://www.orthodoxa.org/
Web site: http://www.orthodoxa.org/
A Igreja Ortodoxa de Estônia
(sob o Patriarcado Ecumênico de Constantinopla)
s estônios caíram sob o domínio sueco por volta do século XVI e logo adotaram o luteranismo de seus conquistadores. Pedro, o Grande, conquistou a região para Rússia no início do século XVII e, sob o domínio russo, especialmente no século XIX, um significativo número de estônios se converteu à fé ortodoxa. Deste modo, uma grande comunidade ortodoxa se estabeleceu em Estônia.
Depois da derrocada do Czar em 1917 a Estônia proclamou sua independência sendo reconhecida pelas autoridades soviéticas em 1920. Como conseqüência da independência da Estônia e das perseguições à Igreja Ortodoxa na União Soviética, o bispo ortodoxo russo, Alexander de Tallin, requereu a proteção do Patriarcado de Constantinopla que o acolheu sob sua jurisdição. Em 7 de julho de 1923 o patriarca Meletios IV de Constantinopla aceitou oficialmente a Igreja da Estônia, concedendo, por sua vez, status de Igreja Autônoma. O bispo Alexander foi nomeado metropolita de Tallin e toda a Estônia.
Em 1940 a Igreja da Estônia contava com aproximadamente 210 mil fiéis, 3 bispos, 156 paróquias, 131 sacerdotes, 19 diáconos, 2 monastérios e 1 seminário. A maior parte dos fiéis ortodoxos era constituída de estônios.
Em 1940 a União Soviética anexou a Estônia. Os alemães ocuparam o país durante grande parte da II Guerra Mundial, até a reconquista do território por parte das tropas soviéticas em 1944. O metropolita Alexander, com 23 de seus sacerdotes, tiveram de buscar exílio em Estocolmo quando o novo poder se instalou em Estônia. A Igreja se estabeleceu em Estocolmo e permaneceu unida ao Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, dando assistência a uns 10 mil estônios exilados em vários países.
A morte do metropolita Alexander, ocorrida em 1953, fez com que o patriarca ecumênico consagrasse um novo bispo ortodoxo estônio, de nome Jurivalbe, para que governasse a Igreja Estônia sediada na Suécia. Depois de sua morte, em 1961, as paróquias estônias foram postas sob o omofórion dos bispos locais do Patriarcado Ecumênico. A Igreja Ortodoxa da Estônia foi assumida pelo Patriarcado de Moscou, como era costume das autoridades da época.
Em 1978, atendendo solicitação da Igreja Russa, o Patriarcado Ecumênico declarou sem efeito o documento pelo qual concedia o status de autonomia que, em 1923 havia outorgado a Igreja Ortodoxa da Estônia. Devido às mudanças demográficas ocorridas na era Soviética, a maioria dos ortodoxos da República da Estônia, no início da década de 90 eram etnicamente russos.
Logo após a desintegração da União Soviética e da nova declaração de independência da Estônia, em 1991, uma disputa se desenvolveu no seio da comunidade ortodoxa local, entre os que desejavam permanecer sob o Patriarcado de Moscou e os que pretendiam retomar a autonomia perdida da Igreja da Estônia, sob a proteção de Constantinopla.
Não alcançando nenhum êxito as árduas negociações entre os dois patriarcados, o de Moscou e o de Constantinopla, em 20 de fevereiro de 1996 o Santo Sínodo do Patriarcado de Constantinopla reconsiderou a suspensão da autonomia de 1923 e, por este ato, a Igreja da Estônia voltava a ficar sob sua jurisdição. Também foi nomeado nesta época o arcebispo João da Finlândia como chefe "locum tenens" (interino) da Igreja, deixando pendente para mais tarde a eleição de um primado.
A reação do Patriarcado de Moscou a este fato foi bastante dura, chegando mesmo a romper relações com o Patriarcado de Constantinopla, retirando dos dípticos o nome do Patriarca Ecumênico nos ofícios litúrgicos.
Em 09 de março de 1999, um congresso da Igreja Ortodoxa Autônoma da Estônia se reuniu em Tallin para discutir o fato de ainda não terem um hierarca (primado) residente no próprio país. O arcebispo João da Finlândia, o "locum tenens", presidiu a reunião na qual também se fizeram presentes os representantes do Patriarcado. O Congresso reconheceu que, não havendo um candidato estônio para assumir a direção da Igreja, teriam que recorrer ao Patriarcado sugerindo o nome do bispo Stephanos de Nazianzus (bispo auxiliar da Metrópole Grega Ortodoxa da França, com residência em Niza) para ocupar o dito cargo.
Em 13 de março de 1999, o Santo Sínodo do Patriarcado Ecumênico acolheu este requerimento e elegeu o bispo Stephanos como metropolita de de Tallin e toda a Estônia. O Santo Sínodo pediu ao novo metropolita que reorganizasse diligentemente a Igreja e que supervisionasse a formação de um episcopado estônio local.
Em meados de 1999 a Igreja da Estônia contava com 58 paróquias e cerca de 7 mil membros respondendo ao metropolita Stephanos.
Cabe ainda destacar a presença de 30 paróquias e cerca de 70 mil fiéis bem como uma comunidade monástica que optaram por permanecer sob a jurisdição do Patriarcado de Moscou, na Diocese de Tallin.
FONTE:
Pro-ortodoxia (http://www.geocities.com/pro_ortodoxia/)
Tradução do Espanhol por: Pe. André Sperandio, hieromonge
Fotos: website: http://www.orthodoxa.org/
Tradução do Espanhol por: Pe. André Sperandio, hieromonge
Fotos: website: http://www.orthodoxa.org/
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